Ao pesquisar “Raio x periapical como fazer”, você pode encontrar muitas informações difusas e não conseguir entender realmente do que se trata esse procedimento. Pensando nisso, esse artigo irá abordar o exame de forma mais clara e objetiva, explicando como ele é feito, do que se trata e qual a importância para os pacientes odontológicos.
Assim, você poderá tirar possíveis dúvidas, a respeito de um dos exames de imagem mais solicitados pelos dentistas, e compreender qual profissional é responsável por realizá-lo.
Confira!
Como fazer Raio-x periapical?
O principal fator a ser levado em consideração, na hora de realizar uma radiografia periapical, é o posicionamento da cabeça do paciente em relação ao aparelho de Raio-x. Nesse sentido, o paciente deve ser posicionado de forma que a incidência do feixe de radiação esteja sob o ângulo correto.
Assim, um método comum para realizar o exame é a chamada técnica de Clark. Nela, a cabeça precisa estar no plano sagital médio, o que significa que precisa ser perpendicular à linha horizontal (considerando o chão).
Para as imagens maxilares, a linha de Camper precisa estar paralela ao chão, e nas mandibulares, paralela a linha do trago- comissura (que vai do tragus da orelha até a comissura labial).
Em suma, o radiologista irá inserir um invólucro com uma película receptora na boca do paciente, e direcionar o aparelho de Raio-x para ele, capturando assim a imagem.
A depender da técnica escolhida pelo profissional, o posicionamento do paciente pode sofrer variações. Dessa forma, é importante que o posicionamento seja efetivo, para evitar erros na execução da imagem, o que impedirá a realização do diagnóstico.
Nesse sentido, ao pesquisar por “raio x periapical como fazer”, você encontrará as técnicas de bissetriz e paralelismo, utilizadas para orientar o posicionamento do paciente e do filme radiográfico. Veja como elas funcionam, nos itens abaixo!
Bissetriz
Na técnica de bissetriz, é utilizada a técnica isométrica de Ciesynski. Esse tipo de procedimento também é conhecido como Raio-x periapical de cone curto.
Assim, segundo a técnica de Ciesynski, o sensor (composto pela placa de fósforo) é alocado bem próximo do palato ou assoalho bucal, e os raios-x são direcionados para atingir de forma perpendicular o espaço entre o sensor e o dente. Então, a imagem formada será compatível com o tamanho do objeto que for radiografado.
Paralelismo
A técnica de paralelismo também é conhecida como cone curto. De forma geral, ela utiliza o distanciamento entre o dente e o sensor de Raio-x, para criar uma imagem com diminuído grau de distorção.
Dessa maneira, os posicionadores radiográficos específicos, são usados para posicionar o sensor de forma paralela ao eixo do objeto que será radiografado, o que, dependendo da posição que se encontrará o posicionador, fará com que o paciente fique com a cabeça deitada para trás.
Segundo o artigo A Influência do Ensino da técnica radiográfica periapical do paralelismo preliminarmente ao da técnica radiográfica periapical da bissetriz, a introdução da técnica do paralelismo previamente pode significar um treinamento inicial para a aplicação da técnica da bissetriz, já que as duas técnicas devem ser dominadas para uma formação profissional adequada.
O que é a radiografia periapical?
A radiografia periapical é um exame de imagem capaz de registrar o dente de forma ampla, desde a sua coroa até a raiz. Além disso, o mesmo é capaz de elencar as regiões circundante do dente, evidenciando partes do osso alveolar.
Como essa técnica funciona?
A técnica do exame periapical é intraoral, ou seja, o exame é realizado com o filme dentro da boca do paciente. Assim, esse tipo de imagem radiográfica é capaz de detalhar componentes bucais com muita precisão, evidenciando a coroa dentária, a câmara pulpar, a raiz e os canais radiculares, além dos elementos adjacentes.
Veja algumas características da técnica de radiografia periapical, logo abaixo:
Radiografia periapical digital
Ao procurar por “raio x periapical como fazer”, você encontra uma série de textos sobre a evolução dos aparelhos de Raio-x, que deixaram de ser analógicos e se tornaram digitais.
Nesse sentido, aparelhos como o Eagle X-Ray portátil, que cabe na palma da mão, são o que existe de mais atual na indústria, proporcionando ao dentista e paciente maior conforto.
A realização do exame periapical digital se dá através de um sensor que capta as imagens e as envia para um computador. Assim, a taxa de radiação é menor e o tempo de realização do exame curto, levando de 1 a 2 minutos para a sua finalização.
Outros tipos de radiografias intraoral
As demais técnicas de Raio-x intraoral, são:
Oclusal: capaz de registrar imagens da mandíbula e maxila (total, incisivos, caninos, pré-molares e molares), e tem como objetivo fundamental a análise de pacientes com perdas dentárias.
Interproximal: esse tipo de exame radiográfico tem foco nas coroas dos dentes, e pode mostrar de 2 a 3 dentes da arcada por vez. Também conhecido como RX Bite Wing, é comumente utilizado para identificar cárie entre os dentes.
Importância das técnicas da radiografia
A técnicas utilizadas na radiografia periapical, são muito importantes para:
- Registrar um exame sem distorções, sombreamentos e outros tipos de erro;
- Para a realização de um exame rápido e seguro;
- Para a captação de uma imagem com riqueza de detalhes, fundamental para a análise e diagnóstico;
- Obter informações importantes, que não são acessadas a olho nu, sem causar nenhum tipo de dor ao paciente.
Preciso fazer mais exames?
Apenas o dentista poderá solicitar exames radiográficos complementares. Por isso, é importante fazer visitas regulares a esse profissional. Assim, você poderá tirar dúvidas restantes sobre o Raio x periapical como fazer, entre outras.
Quem pode realizar as radiografias?
Radiografias apenas podem ser realizadas por profissionais capacitados, entre eles o técnico, tecnólogo e especialista em radiologia. Nesse sentido, não apenas os médicos e dentistas podem realizar o exame, mas todo o profissional que passou por cursos específicos nesta área.